quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Análise Tática – Brasil x Bielorrússia – Sem inspiração Brasil não sai do empate na primeira etapa (1° Tempo)


http://analisedefutebol.blogspot.com.br/2012/08/analise-tatica-partida-brasil-x.htmlAnálise Tática

     "Brasil"


Partida: Brasil x Bielorrússia
Data: 29/07/2012
Competição: Jogos Olímpicos
Fase: 2° Jogo da Fase de Grupos

(1° Tempo)

Foto: Andrew Yates/AFP


1° Tempo

Esquema de jogo  do Brasil: 1-4-5-1
http://analisedefutebol.blogspot.com.br/2012/08/analise-tatica-partida-brasil-x.html

No último dia 29/07 (Domingo) a seleção brasileira olímpica enfrentou a seleção da Bielorrússia pelo segundo jogo da faze de grupos. No tradicional estádio Old Trafford, Manchester – Inglaterra, o Brasil fez um jogo com pouca inspiração na primeira etapa conseguindo construir a vantagem no placar de 3x1 somente na segunda etapa com os gols de Pato (14min), Neymar (65min) e Oscar (90min). O gol da Bielorríssia foi marcado pelo brasileiro naturalizado Renan Bressan aos 7 minutos do primeiro tempo. 

Logo no início da partida a equipe bielorrussa surpreendeu o Brasil com o gol de Bressan (n°10). No 7° minuto depois de troca de passes no campo de ataque a bola foi centrada para Bressan, que entre T. Silva (n°3) e Rafael (n°2) cabeceou para abrir o placar. 

O gol deu .. para a estratégia bielorrussa que defendia com uma primeira linha de 5 atletas seguida com de uma linha de 3, além do meia e do atacante marcando na intermediária defensiva. Com a bola buscava a transição em velocidade com seus dois laterais Gordeichuk (16) e Kozlov (12), recompondo seu esquema para um 3-6-1. 

O Brasil buscava o gol de empate girando a bola pelos corredores do campo ofensivo, porém não conseguia chegar a área em condições de finalização. Aos 14 minutos depois de um cruzamento de Neymar (n°11), Pato (n°17) conseguiu o remate de cabeça empatando a partida. 

Após o gol o jogo se transformou em um ataque contra defesa em que o Brasil possuía a posse da bola e a equipe da Bielorrússia se defendia com 8 ocasionalmente 9 jogadores atrás da linha da bola. 

Diferentemente da partida anterior Mano “segurou” seus volantes liberando os laterais Marcelo (n°6) e Rafael (n°2) para trabalhar ofensivamente. Marcelo trabalhava preferencialmente por dentro com Neymar (n°11) aberto, porém faltava triangulações e a infiltração na última linha defensiva. Rafael era acionado principalmente quando a bola girava do corredor esquerdo para o direito, porém faltava acelerar o jogo nesse momento para fazer um 2x1 com Hulk. 

Os meias brasileiros se movimentavam em campo, mas faltava o deslocamento com o intuito de se infiltrar na linha de defesa adversária, o que poderia ser alcançado através de triangulações. Pato (n°17) centralizava sozinho no ataque, porém lhe faltava a características de pivô, como segurar a bola e girar em cima do zagueiro, que era o que a partida pedia. 

Sem a inspiração necessária para chegar a meta adversária o Brasil terminou a primeira etapa apenas com um empate contra a seleção da Bielorrússia.

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